Vamos conversar sobre o parto Humanizado!

Vamos conversar sobre o parto Humanizado!

O que significa a palavra humanizar?

É exatamente isso que você está pensando, tornar humano.

O parto humanizado tem como objetivo garantir à mulher um momento único, que seja vivenciado de uma forma positiva e enriquecedora. Resgatar o contato humano, ouvir, acolher, explicar, criar vínculo são quesitos indispensáveis ao cuidado e são tão importantes quanto o cuidado físico. É um conjunto de cuidados, medidas assistenciais e de comportamentos em que há busca pelo bem-estar da mulher durante o processo até o momento do parto, colocando essa mulher como protagonista da situação, respeitando seus desejos e preferências como propósitos a serem atingidos.

Este diferencial na assistência humanizada não deve ser limitado somente à hora do parto, mas sim valorizado desde o pré-natal, buscando atender aos questionamentos dessas mulheres e seus familiares, com orientações e esclarecimento de dúvidas e medos em relação a gestação, trabalho de parto e puerpério.

Sendo assim, humanizar o parto é dar às mulheres o que é seu por direito: um atendimento seguro, acolhedor, e que respeite suas necessidades físicas, emocionais, psicológicas, sociais e espirituais, independente do profissional que dela cuide ou da instituição onde se encontre.

Vamos entender os 10 passos para a realização do parto humanizado: 

  • Presença do companheiro ou alguém de escolha para acompanhar o parto, dando segurança e apoio. 
  • Recebimento das orientações, passo a passo, sobre o parto e os procedimentos que serão adotados com a mulher e com o recém-nascido. (Vale lembrar que parturiente bem informada e esclarecida ajuda mais durante o trabalho de parto).
  • Recebimento de líquidos, evitando hipoglicemias, pois o trabalho de parto pode se prolongar.
  • Liberdade de movimentos durante o trabalho de parto.  A mulher pode caminhar sem restrições; escolha da posição mais confortável para ultimação do parto; relaxamento para aliviar a dor.
  • Massagens terapêuticas, banho morno ou qualquer outra forma de relaxamento conveniente a parturiente.
  • Evitar toques vaginais desnecessários, porém monitorar e auscultar os batimentos cardíacos fetais intermitentemente.
  • Contato imediato mãe-bebê logo após o nascimento.
  • Estabelecer vínculo precoce.
  • Possibilidade de alojamento conjunto.
  • Por último, e mais importante: Respeito, muito respeito. A mulher deve ser chamada pelo nome, ter privacidade e ter suas necessidades emocionais atendidas.

 Ainda é um grande desafio para todos nós, principalmente em serviços públicos. Apesar de todas as políticas públicas de humanização defendidas pelo governo, rotineiramente acontecem diversos contratempos que devem ser superados como, baixos salários, condição difícil de trabalho, excesso de demanda, falta de condições de diagnóstico e tratamento adequados e infraestrutura precária.

Mas acreditem, nós vamos chegar lá! O ponto chave consiste na visualização do “ser pessoa” em seu sentido mais amplo, com respeito, acima de tudo.

Instagram: @dratatianamadalon

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